A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) acusou o colega de Casa Márcio Jerry (PCdoB-MA) de assediá-la durante a sessão da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado que aconteceu nesta terça-feira, 11. Ele afirma que interveio para defender a parlamentar Lídice da Mata (PSD-BA) de uma abordagem “agressiva” por parte de Júlia.
O incidente foi por volta das 16h. Nesta quarta, 12, por volta do meio-dia, Júlia divulgou nas suas redes sociais uma sequência de fotos na qual Jerry parece abordá-la pelas costas, aproximando o rosto. “Nunca dei liberdade para esse deputado e nem sabia qual era o nome dele. Se fosse uma deputada de esquerda e um deputado de direita: já sabem né?”
O parlamentar nega qualquer crime. “A deputada (Júlia Zanatta), em suas redes sociais, soltou uma fake news. Uma acusação despropositada, leviana e até criminosa”, disse Jerry ao Estadão Ele afirma que a fotografia publicada é um recorte descontextualizado do que de fato ocorreu.
política
Indicação para vaga no STF não será unânime e não tem prazo definido, afirma Casa Civil
O novo nome para ocupar o lugar do ministro aposentado Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF) segue sem prazo para ser definido. De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o presidente Lula (PT) não estabeleceu data para indicar o novo magistrado.
“Eu diria que o presidente não colocou um prazo para si mesmo escolher o nome que irá suceder o ministro Lewandowski. Não tem esse prazo. O presidente não está tratando isso como algo emergencial. Ele vai escolher com calma, sem pressa”, disse, em entrevista à Rádio BandNews, na terça-feira (11).
Conforme Costa, o nome que irá substituir o magistrado ainda não foi consolidado e haverá discordância em torno da indicação. “O nome que ele vier a definir, [nem] ele, nem eu, nem ninguém, tem a expectativa que tenha unanimidade”, declarou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou, nesta terça-feira (11), para uma viagem de dois dias à China e uma visita aos Emirados Árabes Unidos, no próximo sábado (15). Nesta manhã, Lula transmitiu o cargo ao vice-presidente Geraldo Alckmin, que o acompanhou até a Base Aérea de Brasília.
A visita à China promete ser uma das mais importantes e estratégicas viagens internacionais de Lula neste início de mandato. Acompanha o presidente uma comitiva de empresários, governadores, parlamentares e ministros, e a expectativa é de que mais de 20 acordos sejam assinados em diversas áreas.
A programação oficial começa quinta-feira (13) em Xangai, quando Lula participa da cerimônia de posse da ex-presidenta Dilma Rousseff no comando do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco de fomento dos Brics, bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul. À tarde, ele se reúne com empresários e à noite viaja para Pequim.
Sua estadia na capital chinesa se estende até sexta-feira (14), onde terá encontro com lideranças sindicais e reuniões bilaterais com as principais autoridades do país, entre elas o presidente chinês, Xi Jinping.
A viagem à China é a quarta visita internacional de Lula após a posse neste terceiro mandato. O presidente já foi à Argentina, ao Uruguai e aos Estados Unidos. Ela também recebeu, em Brasília, o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, no fim de janeiro.
No retorno ao Brasil, no sábado, o avião presidencial pousará em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para uma visita oficial.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a atacar nesta segunda-feira (10) o Banco Central pela a taxa de juros no país, que é fixada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), atualmente em 13,75%.
“Embora eu continue achando que 13,75% é muito alta a taxa de juros, continuo achando que estão brincando com o país, brincando, sobretudo, com o povo pobre e, sobretudo, com os empresários que querem investir, só não ver quem não quer”, disse Lula durante reunião ministerial para marcar os primeiros 100 dias do mandato.
Na oportunidade, o presidente saiu em defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ao comentar sobre o novo arcabouço fiscal, Lula destacou que a nova regra tem “soluções realistas” e volta a colocar o pobre “de volta” ao orçamento.
“Aqui, Haddad, de vez em quando, eu sei que você ouve algumas críticas. Eu tenho que elogiar, você e a equipe que trabalharam, porque certamente, em se tratando de economia, em se tratando de política tributária, a gente nunca vai ter 100% de solidariedade”, declarou Lula.
“A compreensão da sociedade sobre o que foi feito vale mais do que uma crítica de uma pessoa. Eu tenho certeza que vai ter sucesso. Tenho certeza que vai ser aprovado, e tenho certeza que a gente vai colher os frutos que foram plantados na nossa proposta [do arcabouço fiscal]”, completou.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai adotar uma estratégia de comunicação lançada por Jair Bolsonaro (PL). O petista adotará a prática de fazer lives semanais para divulgar ações do Governo Federal.
Com a prática, Jair Bolsonaro fez do Youtube e das redes sociais um canal oficial de comunicação direta com seus eleitores. A ideia é que as lives de Lula sejam iniciadas logo após o petista retornar de viagem à China. Lula deve embarcar nesta terça-feira (11).
O anúncio das lives foi feita pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, ao Metrópoles. Ainda não foi informada qual dia da semana Lula usará para a live e nem se serão ao vivo.
“O presidente Lula terá um momento semanal para fazer transmissões nas redes sociais, uma mensagem direta dele para os brasileiros. Isso está decidido. Só vamos detalhar ainda questões de formato, dia, horário, etc”, disse Paulo Pimenta.
Sem ciyar, Jair Bolsonaro, o ministro revelou os motivos para iniciar as lives. “Há regiões do Brasil que não chega sinal de TV ou de internet. Alguém falou aqui sobre a EBC e a TV Brasil. Não são só uma tv pública. Nós vamos ter lives semanais. Nós estamos com três meses de governo, parece uma eternidade pelo volume de trabalho”, explicou o ministro na entrevista.
O espectro político brasileiro lida com nuances inimagináveis… Os voos solo são rasos e de pouca expressão, ao contrário daqueles que se associam vertiginosamente e criam, através dos partidos, recheados de fundos frutíferos, lucrativos, exaustivamente úteis e proficiente$ – laços inquebrantáveis. O fato é que a realidade política é inquestionavelmente sorrateira e repleta de armadilhas forçosamente inescapáveis. A política renasce e, sequencialmente entre quatro e oito anos, têm-se o sufrágio universal consistente no pleno direito ao voto dos cidadãos adultos, independentemente de alfabetização, classe, renda, etnia ou sexo, salvo exceções. O fato é que, democraticamente ou não, há casos em que o processo eleitoral esta eivado de vícios, subterfúgios e direcionamento escancarado das massas, sendo induzidos por mecanismos televisivos pouco ortodoxos. O que se traduz muitas vezes, ordeiramente e num plano pacato, ao voto inconsciente.
Realmente a velha política se insurge incessante e artesanalmente entre o conflito real e utópico. Está tudo às avessas. Pseudo mártires, uma vez eleitos – penetram na arena de mãos dadas; mas são crucificados sozinhos. Os gananciosos se refastelam acreditando não haver o amanhã. Mas não há como eclipsar ou obscurecer o rastro da pecúnia, haja vista que o cabedal econômico, se retrata visivelmente através de posses materiais, recursos financeiros, bens, riquezas, haveres e todo escopo de provas materiais articuladas nos inquéritos e que jamais, em tempo algum, farão parte da famigerada declaração de bens.
Pode parecer piegas e confrontante alarmar os poucos que têm sabedoria cognitiva e comportamental. A essência política, ornamentada por troca de favores é uma faca de dois gumes. Os abraços deveras oportunista, destilam o veneno que os reféns saboreiam e se lambuzam. O tom ambientado por intrigas e mazelas dos “ex adversos”, são tratados ao “pé do ouvido”, entre um brinde e outro e, sem pestanejar, se refastelam, acreditando piamente não haver o amanhã, mas infelizmente os rastros dialogam sobremaneira. A cafajestagem desconhece limites mas é comumente utilizado como a cereja do bolo ou o ingrediente principal nos banquetes das inverdades. No centro do turbilhão político está o povo, que supõe governar em nome de outrem, ledo engano, pois está-se diante de um balcão de negócios onde um pequeno grupo de privilegiados é que decidem o que acontece na república – empresários, mídia e poucos políticos.
Diante desta liquidificação oportunista, Maquiavel em 1532 referendou que há três espécies de cérebros: “Uns entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros; os primeiros são excelentíssimos; os segundos excelentes; e os terceiros totalmente inúteis”. Assim são retratados alguns políticos, uns totalmente imprestáveis, outros destituídos de capacidade cognitiva e por fim aqueles que se contentam entre a verdade que dói, o protagonismo infame e a mentira que conforta.
Por André Curvello – Advogado e Colaborador do Liberdade de Imprensa.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, é o novo conselheiro de Itaipu, nomeado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), publicado nesta quinta-feira (6) no Diário Oficial da União. O mandato no colegiado vai até maio de 2024 e oferece remuneração mensal de R$ 27 mil.
A verba do conselho não é calculada dentro do teto constitucional de R$ 39,2 mil. Desta forma, Rui poderá acumular o salário de ministro de Estado, que é de R$ 41.650, e o de conselheiro. O abate-teto é a regra que limita os salários do serviço público à remuneração de um ministro do Supremo Tribunal Federal.
O órgão se reune uma vez a cada dois meses, além de convocações extraordinárias. Foram nomeados os ministros Alexandre Silveira de Oliveira (Minas e Energia), Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) e o político e farmacêutico Michele Caputo Neto. Resta ainda uma vaga a ser ocupada no conselho.
Alex Santana é designado relator do PL que obriga determinadas empresas a manterem farmacêuticos para cumprimento de exigências legais
O deputado federal baiano Alex Santana (Republicanos-BA), foi designado o relator do Projeto de Lei 44/22, que obriga as empresas que exercem qualquer atividade com produtos farmacêuticos sujeitos a controle sanitário a manterem farmacêutico para cumprimento das exigências previstas na legislação. O texto tramita na Câmara dos Deputados.
De acordo com a Agência Câmara, a exigência vale para empresas que fabricam, comercializam, armazenam ou transportam produtos farmacêuticos. O descumprimento da regra poderá acarretar em multa de R$ 20 mil, com valor dobrado em caso de reincidência. A multa será reajustada anualmente pela inflação.
A proposta que é de autoria do deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), terá relatoria de Alex Santana. Conforme o parlamentar, será uma honra atuar em prol da melhoria da vida do cidadão brasileiro por meio da liderança da tramitação desse projeto na Casa. “É um projeto de grande relevância, pois visa garantir as melhores condições para os produtos farmacêuticos em todas as áreas que se relacionam, desde a produção, já regulamentada, até a chegada ao consumidor, evitando desta forma a contaminação ou seu perdimento, ou seja, estaremos contribuindo, através dele, com maior segurança alimentar, de higiene, ou seja, dos padrões estabelecidos pela Vigilância Sanitária”, afirmou Santana.
Tramitação – o projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Viação e Transportes; Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Senador revela em áudio aval de Bolsonaro para armar contra Alexandre de Moraes
O senador bolsonarista, Marcos do Val (Podemos), enviou um áudio a um grupo no WhatsApp em que afirma que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deu o “ok” para ele tramar contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
De acordo com o colunista do Metrópoles, Guilherme Amado, Do Val também alega que os filhos do ex-presidente tinham conhecimento sobre a armação contra o magistrado.
“Para esclarecer, porque tem algumas pessoas que não entenderam aquele movimento que fiz em fevereiro, eu fiz um contato com o ex-presidente, o nosso presidente Bolsonaro, dizendo que eu precisava blindá-lo, por conta do desejo do ministro do STF em prendê-lo assim que ele retornasse dos EUA. Eu disse que usaria aquela reunião que tivemos, que não configura crime nenhum. Não tem nada que configure crime ali. Ele, então, deu o “ok”, e eu segui fazendo a estratégia de manter a imprensa colada. Toda hora eu estava falando uma coisa diferente da outra”, disse Do Val.
Segundo a coluna, a áudio foi enviado pelo senador em um grupo de WhatsApp que conta com outros parlamentares e apoiadores de Bolsonaro. Do Val inicia a gravação dizendo que estava enviando a mensagem na terça-feira (4).
“Muita gente não percebeu, mas em nenhum momento vocês viram os Bolsonaro, tanto o pai quanto os filhos, entrarem em confronto comigo. Só nisso já dá para perceber que eles tinham conhecimento do que eu ia fazer e mergulharam. Vocês não viram nenhum deles me atacando, ninguém percebeu isso. Também fiz questão de não falar na hora, durante esses dois dias, porque poderia dar errado a estratégia que eu estava usando”, afirmou.
Carlos Muniz se reúne com presidente da União dos Vereadores do Brasil; saiba motivo
O presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PTB), se reuniu nesta terça-feira (4) com o presidente da União dos Vereadores do Brasil (UVB), Gilson Conzatti (MDB). O vereador Júnior Borges (DEM), presidente da Câmara Municipal de Camaçari, também participou do encontro.
O encontro ocorreu na Sala da Presidência do Paço da CMS. Entre as pautas estão a Reforma Tributária; “a intromissão do Poder Judiciário nos Regimentos Internos das câmaras municipais” e o papel do vereador.
“Foi uma hora receber no Paço a visita do presidente da UVB, Gilson Conzatti, e do vereador Júnior Borges, além dos demais presentes no encontro. Desde que teve início o meu mandato como gestor desta Casa, tenho defendido o diálogo com outras instituições públicas. E nós, vereadores da federação, devemos estar unidos. Afinal, quem ganha com isso é o povo”, disse Carlos Muniz.
Gilson Conzatti, vereador da cidade de Irai (RS), destacou que Muniz “é uma pessoa que já demonstrou que é aberto ao diálogo, um homem preocupado com a situação das pessoas. A Câmara de Salvador é um exemplo para nós e o presidente Muniz tem feito um trabalho de interação com a sociedade. Esta Câmara tem um líder no parlamento municipal que pensa na população e incentiva os demais vereadores a trabalharem pela cidade”, disse.
Já o vereador Júnior Borges chamou a atenção para a interação entre os legislativos municipais de todo o país.
“A parceria entre as casas legislativas agrega valor às políticas públicas que vão alcançar as pessoas que mais precisam em toda a Região Metropolitana de Salvador. As cidades precisam de ideia inovadoras e do fortalecimento do legislativo municipal”, avaliou.
*Com informações do site BNews