Tanto o governo do Estado quanto a Prefeitura de Salvador registraram, até aqui, redução do número de ocorrências na área da saúde no Carnaval, mesmo com o aumento do público presente nos circuitos e nos bairros após dois anos sem folia. Para o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e os secretários estaduais de Segurança Pública, Marcelo Werner, e de Saúde, Roberta Santana , isso se deve à efetividade dos mais de 30 mil policiais que atuam na festa.
“Os serviços de saúde tiveram a demanda reduzida em casos de emergência e isso se deve principalmente porque a segurança pública atua bem nos casos mais graves. Estamos evitando pancadarias, uso de armar nos circuitos, por meio de ações inteligentes. A cultura da paz está prevalecendo. Essa é a imagem do Carnaval que queremos exportar para o mundo”, declarou Jerônimo em conversa com a imprensa neste domingo (19).
Marcelo Werner destacou que foram efetuadas 26 prisões com o uso de mais de 150 câmeras de identificação facial. Além disso, o uso de rádios conectados ao GPS das guarnições tem tornado o trabalho da polícia mais efetivo no meio da multidão. “Houve uma redução de 60% dos crimes de lesões e isso tem provocado um efeito positivo na área da saúde. Conseguimos fazer a segurança da melhor forma possível e reduzimos ainda em 30% os crimes contra o patrimônio”, afirmou o secretário ao Política Livre.
Roberta Santana disse que o indicativo é de um carnaval com menos ocorrências nas unidades estaduais de saúde. “Desde o início oficial do Carnaval tivemos um número de 53 ocorrências, a maior parte agressão física. Mas é um número bem menor do que a festa de 2020, mesmo com mais gente nas ruas. Sem dúvida alguma é resultado da atual policial”.
Segundo os dados da prefeitura, na saúde a queda dos atendimentos foi de 40% neste sábado (18). O prefeito Bruno Reis (União) afirmou neste domingo (19) que o público na festa é 30% maior, com base nas informações do deslocamento via transporte público.