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Deputado ocupa cadeira da presidência da Câmara e é retirado à força

por Redação

O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) sentou na cadeira da presidência da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, 9, na tentativa de impedir a votação do Projeto de Lei da Dosimetria, que tenta reduzir as penas de envolvidos em ataques contra a democracia.

Após um período no lugar, Glauber foi removido à força por policiais legislativos. O parlamentar também pode ter a cassação do seu mandato pautada pela Casa.

Glauber passou parte da tarde desta terça, 9, na cadeira da mesa diretora da Casa, fazendo um discurso em sua defesa. Com a negativa de deixar o posto, o deputado, que ainda foi protegido por sua esposa, a também deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), foi removido logo após a Polícia Legislativa entrar no plenário.

Durante a confusão, outros deputados questionaram a ação da polícia. Alvo de críticas, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), não estava no local no momento da briga. A transmissão da TV Câmara também foi cortada.

“A única coisa que eu pedi ao presidente da Câmara, Hugo Motta, foi que ele tivesse 1% do tratamento para comigo que teve com aqueles que sequestraram a mesa diretora da Câmara por 48 horas por dois dias em associação com um deputado que está nos Estados Unidos conspirando contra o nosso país”, disse Glauber.
Cassação do mandato
O presidente da Câmara, Hugo Motta, confirmou que poderia colocar em pauta de discussão a análise do pedido de cassação do mandato de Glauber Braga, que agrediu, no início de 2024, um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL).

Glauber teve sua sua cassação aprovada em um parecer feito pelo deputado federal baiano Paulo Magalhães (PSD), texto que seria apreciado pela Casa.

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