A Bahia Pesca realizou o Simpódio do Programa Água Doce (pad), no Campus de Ciências Agrárias da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina, no estado de Pernambuco. Na ocasião, participaram os assessores técnicos Júnior Sanchez (foto) e Bruno Andrade.
O PAD é uma ação do Governo Federal que visa estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas, incorporando cuidados ambientais e sociais na gestão de sistemas de dessalinização.
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O governo federal anuncia nesta quinta-feira, 16, reajustes que variam de 25% a 200% nas bolsas de graduação, pós-graduação, de iniciação científica e na Bolsa Permanência. Como antecipou o Estadão nesta semana, o aumento será oficializado em cerimônia às 15h no Palácio do Planalto.
Em rede social, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que hoje será “um dia importante” para a educação, a pesquisa e a ciência. “Anunciaremos o aumento das bolsas de graduação, pós-graduação, iniciação científica e Bolsa Permanência, que não tinham reajuste desde o governo Dilma. Um dia importante para nossa educação, pesquisa e ciência. O Brasil voltará a valorizar estudantes e nosso futuro”, escreveu.
Sem reajuste desde 2013, as bolsas de mestrado e doutorado terão aumento de 40% e as de pós-doutorado, de 25%:
- Mestrado – De R$ 1.500 para R$ 2.100.
- Doutorado – De R$ 2.200 para R$ 3.100.
- Pós-doutorado – De R$ 4.100 para R$ 5.200.
As bolsas de iniciação científica para alunos do ensino médio e da graduação terão aumento de 200% e de 75%, respectivamente, segundo o governo:
- Iniciação científica no ensino médio – De R$ 100 para R$ 300.
- Iniciação científica no ensino superior – De R$ 400 para R$ 700.
As bolsas para formação de professores da educação básica, cujos repasses variam de R$ 400 a R$ 1.500, terão reajuste entre 40% e 75%. “Em 2023, haverá 125,7 mil bolsas para preparar melhor os professores, peça central na elevação da qualidade do ensino básico”, disse o governo.
A Bolsa Permanência – auxílio financeiro voltado a estudantes quilombolas, indígenas, integrantes do Prouni e alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em instituições federais de ensino superior – terá reajuste entre 55% e 75%. Atualmente, os valores vão de R$ 400 a R$ 900.
Segundo o governo, os reajustes implicam aporte anual de R$ 2,38 bilhões em recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência e Tecnologia. “Investimentos que vão suprir instituições como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)”, disse.
No fim do ano passado, o Estadão revelou que os bolsistas ficariam sem receber em dezembro, depois que o Ministério da Economia do governo de Jair Bolsonaro promoveu um bloqueio nos limites orçamentários e financeiros de todos os ministérios. Após pressão da Justiça e da repercussão negativa na imprensa, os auxílios foram pagos. Universidades, como a USP, chegaram a liberar gratuitamente o restaurante para os alunos de pós graduação.
Nesta quinta-feira, o governo deve anunciar ainda um aumento na oferta de bolsas.
O Partido Liberal (PL) encomendou uma pesquisa para medir o peso e o tamanho do bolsonarismo no país, conforme divulgado pelo colunista Lauro Jardim, do Jornal O GLOBO.
O intuito do levantamento é analisar como anda a base de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após os ataques às sedes dos Três Poderes, no último dia 8 de janeiro, e com a temporada do ex-mandatário nos EUA.
Bolsonaro decolou para os Estados Unidos no penúltimo dia de seu mandato, após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 – primeira vez em que um presidente candidato a reeleição não conseguiu se manter no cargo.
Segundo interlocutores, o ex-mandatário brasileiro segue com a intenção de se posicionar como o principal líder da direita e da oposição a Lula.
Ipec: 55% dos brasileiros acreditam que Lula terá um governo melhor que o de Bolsonaro
O instituto Ipec divulgou, nesta segunda-feira (16), uma pesquisa em que mede a expectativa do brasileiro com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o levantamento, 55% entrevistados acreditam que o petista fará um governo melhor que o Jair Bolsonaro.
Ainda de acordo com a pesquisa, outros 25% dos brasileiros acreditam que a gestão de Lula será pior que a do ex-presidente. Lula conta com um otimismo maior entre os moradores da região Nordeste (75%), os que têm até o ensino fundamental (65%) e os que ganham até 1 salário mínimo (62%).
Por outro lado, entre os que acreditam que o petista fará um governo pior estão: os evangélicos (36%), os que ganham mais de 5 salários mínimos (36%), os que moram no Norte e Centro-Oeste (34%).
A pesquisa entrevistou 2.000 pessoas entre os dias 6 e 10 de janeiro de 2023, de 156 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.