Citando o escritor Olavo de Carvalho, falecido em 2022, o deputado federal (PL-MG) Nikolas Ferreiras, afirmou, em publicação feita nesta quarta-feira (30) no X, que “a aplicação da Lei Magnitsky por parte dos EUA representa um marco na denúncia internacional contra abusos de autoridade no Brasil”. O deputado comemorou a sanção aplicada pelos EUA ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
O parlamentar compartilhou uma publicação de Olavo para justificar sua fala. Na postagem, o escritor afirmou que “a Lei Magnitsky é a maior ou única esperança de um Brasil livre de comunolarápios”.
Segundo o deputado, ‘esse movimento não surgiu do nada’, e justificou: “Vozes brasileiras, como a de Olavo de Carvalho há 4 anos deu o norte, e especialmente de @BolsonaroSP e @realpfigueiredo, com dezenas de outros deputados, que há tempos alertam o mundo sobre o que acontece por aqui, ajudaram a abrir essa brecha”.
O bolsonarista endossou a fala de Olavo que, segundo ele, perseverou. “Hoje, vemos os primeiros frutos. Mas há uma tensão no ar. Diante das sanções, o sistema pode reagir com mais repressão, ou optar por algum recuo estratégico. Ambos os caminhos são possíveis e perigosos”, continou Nikolas.
Ainda na publicação, o parlamentar criticou o que classificou como ‘autoritarismo’: “É simbólico, e contundente, que uma das maiores democracias do mundo tenha reconhecido os sinais alarmantes de autoritarismo vindos de nossa própria Suprema Corte, especialmente de Moraes”.
O parlamentar afirmou que a “vigilância deve continuar, mas a coragem também” e citou o foco dos bolsonaristas Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e de Paulo Figueiredo. “Nosso foco permanece: anistia ampla aos presos políticos do 8 de janeiro, aprovação da PEC 333 e o impeachment de Alexandre de Moraes. Nenhuma pressão externa substitui a nossa responsabilidade interna. Mas quando a verdade ultrapassa fronteiras, é sinal de que não estamos sozinhos”, concluiu.