As dívidas do Rio Grande do Sul com a União serão suspensas pelo governo federal por três anos, período necessário para que a taxa de juros cobrada sobre as parcelas caia a zero. Desde abril, o estado é atingido por fortes chuvas e inundações, deixando milhares de pessoas desabrigadas e contabilizando prejuízos bilionários.
O governo gaúcho deve alcançar, com a nova medida, um alívio de R$ 11 bilhões. Além disto, os municípios em estado de calamidade, que também possuem dívidas com o governo federal, poderão usufruir do benefício.
Nesta segunda-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará uma reunião com o governado do estado, Eduardo Leite (PSDB), para discutir a medida oficialmente. A proposta estabelece que o dinheiro economizado deve ser completamente destinado a um fundo público que financiei ações de enfrentamento e mitigação dos danos decorrentes de calamidade público, incluindo as consequências sociais e econômicas.
As ações incluem reconstruir ou melhorar a infraestrutura afetada, lidar com os efeitos do desastre, contratar pessoas temporárias, pagar dinheiro para remover famílias e empresas de áreas de risco, comprar materiais e equipamentos necessários para enfrentar a tragédia.