O governador Jerônimo Rodrigues (PT) participa, nesta quarta-feira (25), das comemorações da Data Magna de Cachoeira, no Recôncavo baiano. A programação teve início às 8h, com o hasteamento das bandeiras na Praça da Aclamação, em frente à Câmara Municipal, seguido da celebração do Te Deum na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário. Uma sessão solene encerra os festejos no plenário da Câmara Municipal.
A Data Magna celebra a adesão de Cachoeira à Independência do Brasil, antes mesmo da capital, e é marcada por atos cívicos e religiosos que reforçam o papel histórico do município na luta pela liberdade e soberania do país.
“Existiram muitas pessoas que fizeram suas ações no silêncio, como cada um trabalhador faz para garantir os seus direitos, que é o conceito básico da democracia. Cachoeira foi um marco muito importante, naquele dia, em 1925, os artesãos soltaram suas ferramentas, os agricultores da mesma forma, os comerciantes, para dar corpo ao movimento que aconteceria posteriormente a independência do Brasil. Vim trazer o Estado, o governo, para se instalar nesse dia aqui em Cachoeira, é um ato simbólico muito forte”, afirmou Jerônimo.
Jerônimo destacou que a data marca a mudança da capital da Bahia para a cidade de Cachoeira, um reconhecimento como cidade heroica.
“É um projeto de lei que estabelece que o governo, representando aqui, eu estou hoje aqui com todo o meu secretariado, deputados federais, estaduais, os prefeitos da região se encontram aqui, os vice-prefeitos, feriadores, é uma data cívica muito importante. A culminação acontecerá no dia 2 de julho, quando a gente também marcha pelas ruas de Salvador, que eles fizeram aqui, e depois nesse trajeto até Salvador, dá a gente o interesse pela nossa história”, explicou.
O governador da Bahia fez uma referência aos conflitos no Oriente Médio entre Irã e Iraque, e pediu paz. “Quero destacar que, da mesma forma que a gente estabelece esse marco, quero deixar claro aqui, pedir a Deus que abençoe o mundo para que a paz seja restabelecida, esse momento que acontece, invasão de um país contra o outro, isso não é uma coisa civilizada, não é uma coisa moderna, e portanto, pedir que Deus possa proteger o mundo com a paz”, concluiu.