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“Foram agredidos e não revidaram”, diz Muniz ao elogiar PMs da Câmara

por Redação

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), prestou um agradecimento público aos agentes da Casa Militar durante a sessão desta segunda-feira (26), destacando a atuação dos policiais durante uma manifestação realizada por sindicatos ligados a educação que invadiram o Centro de Cultura do Paço Municipal na última quinta-feira (22).

O episódio resultou em tumulto, portas de vidro quebradas e agressões a vereadores. Apesar da tensão, a ação da segurança da Câmara foi elogiada pela condução do conflito.

“A primeira pessoa quando eu cheguei e pediu para ter uma conversa reservada foi o Coronel Marcelo Grun. As pessoas diziam lá dentro, vocês vereadores diziam lá dentro, falavam pela minha paciência. Como é que eu estava tão calmo no momento daquele. Aí, quando eu chego em casa, que eu vejo as imagens do que aconteceu aqui, fui saber hoje do Coronel Marcelo Grun, como é que ele teve tanta paciência para agir da maneira que ele agiu”, disse Muniz.

O presidente destacou que os agentes foram agredidos pelos manifestantes e elogiou a postura do coronel Grun durante o confronto. “Porque não é natural de um policial fazer o que ele fez. Ele foi agredido e não revidou a agressão. Isso não é natural só do policial não, isso não é natural do ser humano, isso não é natural de ninguém. Quando a gente é agredido, nosso primeiro ato é revidar a agressão. E fui aqui agradecer a ele e pedir que ele reunisse todos que fazem parte da Casa Militar, da Câmara Municipal, para que nós possamos fazer esse agradecimento”, disse.

Carlos Muniz ainda falou sobre a atuação dos agentes da Casa Militar que foi fundamental para preservar a integridade de todos os presentes. “Quero agradecer o Marcelo Grun aqui publicamente, a você e a todos aqueles que participaram naquele dia, da defesa não só da democracia, mas da segurança de todos os servidores, da segurança de todos os vereadores que aqui estavam presentes”, destacou o presidente.

O edil também criticou a tentativa de impedir o acesso da imprensa ao prédio durante o protesto. “O sindicato, pessoas que fazem parte do sindicato, coagirem a imprensa a não entrarem na Câmara Municipal. Eu vejo diferente. Eu vejo eles forçarem a entrada para que a imprensa possa ter acesso. Porque eu mesmo, se estivesse questionando algo ou cobrando, eu queria que a imprensa estivesse do meu lado. Então, quando eu quero que a imprensa não participe daquele ato, é porque eu estou pensando algo que não vai de acordo com a lei”, concluiu Muniz.

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