O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, foi preso nesta sexta-feira, 13, em Recife (PE), para tentar emitir um passaporte português para Mauro Cid, em maio de 2025, para que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, deixesse o Brasil. As informações são do G1.
Mauro Cid também recebeu mandado de prisão emitido pela Polícia Federal (PF), mas foi revogado pela Justiça, o pedido da defesa do ex-ajudante de ordens. Ele já estava sendo programado para o batalhão do Exército quando houve uma revogação.
Na última terça-feira (10), a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação para investigar o ex-ministro. No documento, a PGR também defendeu a determinação de busca e apreensão e quebra do sigilo telefônico e de mensagens de Gilson Machado.
Machado foi alvo de investigação por obstrução de apuração de organização criminosa e favorecimento pessoal, após, nesta semana, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura formal do processo contra ele.
Gilson Machado já foi investigado
O requerimento tem como base informações da Polícia Federal (PF) de que Machado teria atuado, no dia 12 de maio, para obter a expedição de um passaporte português – junto ao consulado de Portugal em Recife (PE) – em favor do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, para viabilizar sua saída do território nacional.
Além disso, o ex-ministro teria feito uma campanha de arrecadação de doações em dinheiro que seria destinada a Bolsonaro, o que também chamou a atenção dos investigadores.
No pedido, Gonet diz que Machado não obteve êxito na emissão do documento para Cid, mas que a