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Deputado Leo Prates passa um dia como motorista por aplicativo para ouvir categoria e reforçar debate sobre a regulação do setor

por Redação

O deputado federal Leo Prates (PDT-BA), presidente da Comissão do Trabalho da Câmara e figura central na tramitação da regulamentação do trabalho por aplicativo, passou esta quinta-feira (20) atuando como motorista de aplicativo em Salvador. A iniciativa integrou a agenda de escutas e vivências realizadas pelo parlamentar para aprofundar, na prática, os desafios enfrentados diariamente pelos profissionais do transporte individual por aplicativo na capital baiana.

A imersão ocorre em um momento decisivo para o tema no Congresso Nacional. A Comissão do Trabalho tem sido protagonista na análise do Projeto de Lei que regulamenta os direitos e deveres de motoristas de plataformas digitais, discutindo pontos como remuneração mínima, proteção social, segurança viária, transparência nos repasses e regras de operação das empresas, debates que seguem em construção com forte participação de sindicatos, associações e das próprias plataformas.

Segundo Prates, a experiência reforçou a necessidade de que a legislação avance com responsabilidade, diálogo e realismo, respeitando a complexidade da atividade e o impacto do setor na mobilidade urbana e na geração de renda para milhões de brasileiros.“Rodar por um dia me fez enxergar ainda mais de perto a correria e o esforço de quem trabalha firme para fazer a cidade acontecer. Cada conversa e cada história me ajudam a construir um relatório mais justo, responsável e conectado com a vida real dos trabalhadores. A regulamentação não pode ser feita de longe; tem que nascer da escuta e do respeito a quem está na ponta”, afirmou o parlamentar.

Durante o percurso em Salvador, Leo conversou com motoristas, ouviu demandas recorrentes, como segurança, custos da atividade, transparência nas tarifas e valorização do trabalho, e reuniu percepções que serão incorporadas ao seu posicionamento institucional dentro da Comissão do Trabalho.

O deputado reforçou que seguirá realizando agendas de campo e encontros setoriais antes da consolidação do relatório final. “A construção de um marco regulatório equilibrado depende da participação real. Esse é um compromisso que assumo não apenas como presidente da Comissão do Trabalho, mas como alguém que acredita na importância social e econômica dessa categoria”, destacou.

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