O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) busca uma forma de ir ao velório da mãe do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que faleceu nesta terça-feira, 3, em Mogi das Cruzes (SP).
Os dois estão proibidos de manter qualquer tipo de comunicação desde fevereiro, devido à investigação sobre uma suposta tentativa de golpe e por isso Bolsonaro depende de uma autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o jornal O Globo, os advogados de Bolsonaro enviaram uma petição a Moraes e pediram a autorização em “caráter excepcional” e dizem que Bolsonaro se compromete a “não manter quaisquer conversas sobre as investigações em curso”.
Bolsonaro e Valdemar estão na lista de 37 indiciados pela Polícia Federal (PF) por golpe de Estado, abolição violenta de Estado de Direito e organização criminosa. Os dois negam as acusações. Todos os demais investigados também estão proibidos de se comunicarem entre si.
Valdemar já tentou rever a proibição antes das eleições municipais, mas sem sucesso. Em agosto, Moraes determinou que os dois políticos explicassem se foram juntos à convenção que confirmou a candidatura à reeleição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).