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Polícia encontra bolsa com R$ 12 mil em espécie e cheques em sítio onde vereador e assessor foram mortos na Bahia

por Redação

A Polícia Civil da Bahia encontrou uma bolsa com R$ 12 mil em espécie, cheques, documentos e anotações no sítio onde o vereador de Santo Amaro, Gleiber Júnior (Avante), e o assessor dele, Diego Carmo, foram mortos a tiros no último domingo (9). A informação é do g1.

De acordo com o delegado Henrique Morais, responsável pelo caso, o dinheiro e os outros itens foram encontrados durante o levantamento cadavérico dos corpos. Ainda não há detalhes sobre a quantia total dos cheques.

O vereador e o assessor estavam sozinhos no sítio, que pertence a família de Gleiber Júnior, quando foram assassinados. O imóvel fica em uma área remota, sem vizinhos e com acesso por uma estrada de terra.

Até esta quarta-feira, nenhum suspeito foi preso. Testemunhas são ouvidas para elucidar o crime.

Quem era o vereador

Gleiber Júnior tinha 37 anos, era empresário e presidia o Avante em Santo Amaro. Ele foi eleito vereador em 2024, com 956 votos.

Nas redes sociais, costumava mostrar a rotina na Câmara e a presença em celebrações tradicionais da cidade. Também se apresentava como pai de uma menina e amante de cavalos.

O parlamentar acumulava passagens e registros policiais. Conforme processos no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Gleiber já havia sido investigado por ameaça, invasão de propriedade privada e receptação, crime pelo qual chegou a ser preso.

Em um dos casos, ele foi denunciado por perseguir e ameaçar um homem e, segundo o relato da vítima, também duas mulheres. A denúncia, porém, foi arquivada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) por falta de provas.

Em 2024, Gleiber também se tornou alvo de um processo de reintegração de posse e foi acusado de invadir uma fazenda localizada entre Euclides da Cunha e Canudos, após tentar comprar o imóvel. Na ação, a denunciante afirmou que Gleiber teria ameaçado o caseiro do local para expulsá-lo.

Em 2019, o vereador foi preso em flagrante em Feira de Santana por receptação, sendo liberado após pagar fiança de R$ 7 mil.

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