Viúva de preso por atos golpistas pede 31 anos de prisão para Moraes

A viúva do homem que morreu no mês passado em decorrência de mal súbito no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, representou contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Sem a identidade revelada, a viúva de Cleriston Pereira da Cunha, homem que foi preso por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, pediu 31 anos de prisão para Moraes por “maus-tratos em modalidade qualificada, abuso de autoridade e tortura”.

Segundo informações da Vara de Execuções Penais (VEP), Cunha teve “um mal súbito durante o banho de sol”. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram ao local, mas não conseguiram realizar a reanimação. Ele estava detido no Centro de Detenção Provisória (CDP II).

Cunha foi preso dentro do Senado no dia 8 e seguia preso desde então. Em abril, ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por cinco crimes e virou réu.

De acordo com registros da penitenciária, Cunha sofria de diabetes e hipertensão e utilizava medicação controlada. Ele também teve seis atendimentos médicos entre janeiro e maio, além de ter sido encaminhado para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em maio.

Ele foi denunciado por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Nas alegações finais do processo, a defesa afirmou que ele foi à manifestação do dia 8 de janeiro “por acreditar que seria pacífica” e que entrou no Senado “para se abrigar”.

Related posts

Encontro do Mandato apresenta balanço de 2025 e consolida Leo Prates como deputado baiano mais atuante na Câmara

Prefeitura sanciona lei que inclui Festa de Olojá no calendário oficial de Salvador

Ame Pirajá realiza Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho