Uma sessão na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara com a presença do ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, terminou em bate-poca após a acusação de um deputado.
Silvio foi convidado para esclarecer episódio em que sua pasta pagou passagens aéreas e diárias a uma advogada que foi condenada em segunda instância a dez anos de prisão por associação ao tráfico, mas que responde em liberdade.
Sem o controle da pasta, o evento foi autônomo, o que possibilitou a presença da mulher apelidada de “dama do tráfico”, que acompanhava uma comitiva de advogados, segundo Silvio.
No entanto, o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) disse que pretende pedir CPI para investigar o ministério, associou a pasta ao Comando Vermelho e disse que Silvio e os membros do governo Lula (PT) “batem palmas para bandido”.
Silvio chamou Gilvan de caluniador e se retirou da sessão. A discussão continuou após a saída do ministro. A sessão durou quatro horas e meia.