Relator da anistia admite cenário turbulento e pode adiar entrega do texto

O relator do PL da Anistia, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), irá avaliar o cenário para a votação da proposta após os protestos de domingo (21) e a nova rodada de sanções dos EUA contra autoridades brasileiras e familiares de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da CNN.

Inicialmente, Paulinho havia planejado a votação para quarta-feira (24), mas pode alterar essa data devido à atual instabilidade política. Nesta terça-feira (23), ele se reúne com representantes de partidos como Partido Liberal (PL), Republicanos e MDB para discutir a proposta.

Além disso, o relator está dialogando com diferentes espectros políticos, incluindo a direita, a esquerda e membros do STF. À CNN, Paulinho classificou as sanções americanas como “interferências indesejadas” e afirmou que “nenhum brasileiro pode concordar” com tais medidas.

Por não apoiar uma anistia irrestrita e defender uma redução de penas para os condenados pelos atos de 8 de Janeiro, Paulinho tem sido alvo de críticas, especialmente de aliados de Bolsonaro. Nos últimos dias, Eduardo Bolsonaro sugeriu que o relator também poderia ser punido se continuar com sua posição sobre a dosimetria das penas.

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