PF não sabe o que fazer com fortuna apreendida com aliado de Lira

A Polícia Federal (PF) enfrenta um impasse há quase nove meses ao tentar cumprir uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que ordenou a devolução de todos os bens apreendidos em uma operação envolvendo aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Esta operação tinha como foco suspeitas de desvios de verbas do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) em Alagoas. A reportagem é de Malu Gaspar, do jornal “O Globo”.

Entre os bens retidos, destaca-se um montante de R$ 4 milhões descobertos no cofre de uma empresa associada a um aliado de Lira. Estes fundos, em teoria, deveriam ser devolvidos ao proprietário após o ministro Gilmar Mendes anular a operação e ordenar a destruição de todas as provas coletadas pela PF no caso conhecido como dos “kits robótica”.

Desde setembro do ano anterior, esse valor permanece depositado em uma conta judicial, sem que qualquer parte tenha se apresentado para reivindicá-lo. Para os agentes da PF, esta situação se deve à incapacidade dos envolvidos em provar a origem legítima dos recursos.

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