A praia de São Tomé de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, se tornou o centro de uma polêmica entre moradores, banhistas e ambulantes. Ininterruptamente, barracas ficam montadas – com cadeiras e mesas – de forma fixa, tomando grande espaço do banco de areia, o que se tornou uma dor de cabeça.
O problema acontece com as instalações montadas a todo o tempo e sem que sejam retiradas/desmontadas pelos responsáveis no fim do dia, impedindo com que os usuários do ponto paradisíaco possam utilizar o espaço para aproveitar um momento de lazer.
Insatisfeitos com as ações de comerciantes, os moradores de São Tomé solicitam que haja cuidado com a área, desmontando diariamente para que possibilite um espaço mais livre à noite. Eles aguardam que o caso seja resolvido há cerca de 2 anos, denunciando recorrentemente o imbróglio, que parece não ter fim.
“Quando você vem para a praia à noite, parece que tudo isso vira um muro e a gente acaba desistindo [de utilizar o espaço]. Além da sujeira deixada durante todo o dia, sem nenhum cuidado. Afasta os turistas e até banhistas da nossa cidade, ou seja, só há prejuízos após isso”, diz um representante da comunidade.
Após as cobranças, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) afirmou em nota que realizará a fiscalização das barracas e, confirmando a irregularidade, os ambulantes serão autuados.
“Reiteramos nosso compromisso com a organização do espaço público e o respeito às normas municipais, visando garantir o bem-estar da população e o uso adequado das áreas públicas”, diz trecho do comunicado da pasta.