Ivana Bastos prega cautela, mas confirma que se o STF determinar uma nova eleição na Assembleia o seu nome está colocado

Os deputados que participaram da sessão ordinária da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), na tarde desta terça-feira (25), evitaram comentar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, preferida na segunda-feira (24), pela manutenção do afastamento do presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD).

A sessão foi comandada pela presidente em exercício, Ivana Bastos (PSD), e durou cerca de 30 minutos. Apenas cinco deputados se inscreveram para fazer uso da palavra no pequeno experiente: Raimundinho da Jr (PL), Zé Raimundo (PT), Marcinho Oliveira (União Brasil), Diego Castro (PL) e Samuel Júnior (Republicanos).

Após a sessão, Ivana Bastos se limitou a dizer que tem acompanhando a situação do colega de partido, Adolfo Menezes, de perto e que assim como ele está na expectativa pela decisão final do processo, cuja sentença deverá ser anunciada pelo STF no próximo dia 28. Adolfo está afastado do cargo desde o dia 10 de fevereiro, após o deputado Hilton Coelho (PSOL) ajuizar uma reclamação constitucional pedindo o seu afastamento do posto. Relator do caso, o ministro Gilmar Mendes votou pela manutenção do afastamento por entender que a terceira reeleição de Adolfo Menezes é inconstitucional.

“Cabeça de juiz, cabeça de Supremo”, se esquivou Ivana, ao ser perguntada sobre o assunto. Desde que assumiu interinamente o comando da Casa, ela tem adotado um tom comedido ao falar do tema.

Instigada pelos jornalistas sobre a sua candidatura a presidente caso o STF determine a realização de uma nova eleição na Assembleia Legislativa, Ivana Bastos respondeu que “o seu nome está colocado, se assim os seus colegas deputados apoiarem”. Ela também frisou que somente após o dia 28, quando deverá sair a decisão final, é que poderá emitir uma opinião mais robusta sobre o seu destino no cargo. “Eu tenho conversado com alguns amigos, hoje mesmo eu conversei com o deputado Adolfo Menezes e a expectativa é realmente [que a sentença saia] até o dia 28. A gente não sabe o que vem de lá pra cá, o momento é ter cautela e aguardar”, pontuou.

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