A Associação da Comunidade do Moinho, liderada por Alessandra Moja Cunha, que foi presa na última segunda-feira (8) em uma operação policial, compartilhou novamente um vídeo que fala sobre possíveis ligações do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Alessandra foi detida na operação Sharpe. De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), ela trabalhava junto com seu irmão, Leonardo Moja, conhecido como “Léo do Moinho”, apontado como o principal líder do PCC no centro de São Paulo.
Na última semana, a associação, que tem Alessandra como presidente, publicou no Instagram um vídeo sobre a operação Carbono Oculto. Essa operação investiga como o PCC atua no mercado de combustíveis e lava dinheiro por meio de fundos de investimento.
O vídeo mostra uma foto do deputado Nikolas Ferreira e a placa da avenida Faria Lima, importante centro financeiro de São Paulo. O título diz: “O crime organizado na Faria Lima”. E o texto pergunta: “Qual a relação da EXTREMA-DIREITA e do NIKOLAS FERREIRA com o caso?”.
O vídeo foi criado pela vereadora do PSOL de São Paulo, Keit Lima, que se descreve no Instagram como “cristã, preta, nordestina, favelada e com 5 diplomas”.
“O crime organizado está na Faria Lima, no centro financeiro do país. A maior operação contra o crime organizado do Brasil escancarou uma verdade que a elite tenta esconder. Escancarou uma verdade que a periferia já sabia. O crime organizado que banca a vida de muita gente rica, inclusive muitos políticos, não está nas nossas periferias”.
A publicação também menciona um vídeo viral de Nikolas Ferreira sobre a proposta da Receita Federal de fiscalizar o Pix.