Filha de ministro do STF é agredida em universidade pública: “Lixo comunista”

A professora e diretora do Setor de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Melina Fachin, foi alvo de agressões verbais e de uma cusparada enquanto deixava a Faculdade de Direito da instituição, na última sexta-feira (12).

Filha do ministro do STF, Edson Fachin, Melina foi chamada de “lixo comunista” por um homem que não se identificou. O caso ocorre em meio a tensões recentes na universidade envolvendo eventos ligados ao Supremo Tribunal Federal e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ministro, no entanto, não participou do processo, uma vez que não faz parte da Primeira Turma da Corte.

Embora a professora ainda não tenha se manifestado publicamente, o marido e advogado Marcos Gonçalves repudiou o ato nas redes sociais. “Esta violência é fruto da irresponsabilidade e da vilania de todos aqueles que se alinharam com o discurso de ódio propalado desde o esgoto do radicalismo de extrema direita, que pretende eliminar tudo que lhe é distinto”, escreveu Gonçalves, na nota.

A comunidade acadêmica demonstrou solidariedade à professora. O Centro de Estudos da Constituição da UFPR e outras entidades ligadas aos direitos humanos repudiaram o ataque, classificando-o como um reflexo da intolerância e do autoritarismo que ameaçam a liberdade no ambiente universitário. Até o momento, o autor da agressão não foi identificado.

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