EUA revogam visto de brasileiros que participaram da criação do programa Mais Médicos

Em mais uma retaliação a autoridades brasileiras, o governo de Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (13/08) a revogação de vistos de dois brasileiros que participaram dos primórdios do Mais Médicos.

O programa, criado em 2013, teve profissionais cubanos atuando desde seu início até o final de 2018, quando o então presidente eleito Jair Bolsonaro (hoje no PL) disse que não aceitaria mais os termos do acordo negociado com o governo de Cuba durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Segundo comunicado do Departamento de Estado americano desta quarta, a retaliação a Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman é “uma mensagem inequívoca de que os Estados Unidos promovem a responsabilização daqueles que permitem o esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”.

Mozart Sales é atualmente secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde; já Alberto Kleiman é, segundo seu perfil no LinkedIn, coordenador-geral para a COP 30 (cúpula do clima que ocorrerá em Belém do Pará em novembro) da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

Sales, em sua conta do Instagram, publicou um texto afirmando que a penalidade é uma “sanção injusta” e defendeu o Mais Médicos.

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