Em conversa com deputados, Bruno Reis teme enfrentar o PT em 2024

Além da sucessão na Assembleia Legislativa, o prefeito Bruno Reis (União) tratou de outros temas na reunião que teve nesta segunda-feira (18) com os deputados estaduais da oposição, no Palácio Thomé de Souza. Também estiveram em pauta o alinhamento do discurso contra o governo Jerônimo Rodrigues (PT) e as eleições de 2024.

Segundo apurou o portal Política Livre, Bruno Reis afirmou aos aliados que tem confiança plena na reeleição, mas que o cenário mais difícil seria enfrentar um postulante do PT, sigla que lançou a pré-candidatura do deputado estadual Robinson Almeida. Isso porque Jerônimo e os caciques petistas considerariam uma eventual derrota de um postulante petista como prejudicial ao governo, e apostariam alto para tentar vencer a disputa, mesmo com ampla desvantagem.

Entretanto, o prefeito acredita que a tendência atual é que o escolhido seja o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), que teria uma largada melhor, mas com perda do fôlego até o final da campanha, pois não contaria com o mesmo apoio dos petistas. Nesse caso, uma derrota seria colocada pelo Palácio de Ondina na conta dos emedebistas, segundo essa leitura política.

Ainda sobre o pleito, Bruno Reis disse aos parlamentares confiar muito no apoio do PL em 2024. Os dois deputados da sigla que fazem oposição na Assembleia, Leandro de Jesus e Diego Castro, participaram do encontro. O prefeito confirmou que as conversas com o presidente estadual do partido, o ex-ministro João Roma, estão acontecendo e fluindo bem. Ele não citou o Solidariedade, que é outra legenda que está dividida no Legislativo estadual entre ser governo e oposição – o deputado Pancadinha, que é oposicionista, esteve presente na reunião.

No encontro, Bruno Reis também pediu que os deputados da oposição aproveitem o momento de fraqueza do governo na área da segurança pública para intensificar o trabalho de fiscalização e de críticas à gestão. Para o prefeito, que disponibilizou dados aos parlamentares, inclusive em outras áreas, a exemplo da saúde, o PT vive o pior momento desde que assumiu pela primeira vez o Executivo estadual, em 2007, com o atual senador Jaques Wagner.

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