Como coordenador, Geraldo Jr. indica redução de delitos e dá detalhes sobre o trabalho no Carnaval de Salvador

O coordenador do Carnaval, Geraldo Júnior (MDB), detalhou como foram feitos os trabalhos na folia momesca. De acordo com ele, que também é o vice-governador da Bahia, com o apoio do órgãos públicos estaduais e municipais, a festa tem apresentado resultados positivos. Durante a entrevista ao Bnews, falou-se sobre segurança pública, turismo e também sobre a inclusão social da folia.

Sobre a parte da segurança pública, o coordenador explicou como foram feitas as tomadas de decisões e os resultados das ações momentâneas no Carnaval. De acordo com ele, os números de problemas com este setor foi reduzido.

[…] Nós nos reunimos no Comando Geral da Polícia Militar fazendo um balanço do Carnaval, das ações do Carnaval […] Todos os índices de potenciais delitos (foram) reduzidos, roubos e furtos de celulares […] e esse tem sido um aspecto que tem colocado a segurança pública na frente do processo e na tranquilidade do folião, do folião baiano, do folião nacional e internacional, aquele que vem curtir a festa. Hoje foi esse segundo dia de avaliação, (onde) nós trocamos ideias, sugestões, o que a gente pode melhorar. Teve a participação efetiva, mais uma vez, do Ministério Público da Bahia, da Prefeitura Municipal, da Defensoria Pública, e é assim que nós vamos fazendo o maior carnaval do mundo e o melhor e o mais forte evento de rua do planeta”, iniciou Geraldo Júnior.
“[…] Hoje nós falávamos no balanço das ações do carnaval, que tem um público de que está superando mais de 15% em relação ao outro ano (2024) e até agora, nós não precisamos tomar a decisão de fechar nenhum dos portais de abordagem. Olhe que ampliamos esses portais de abordagem, de 42 para 47 (e) […] graças a esses portais, 1.189 instrumentos proibidos (que) iam entrar em circulação (foram recolhidos). Para que é que um folião precisa entrar com alicate, com a chave de fenda, com a tesoura? E nós, através desses portais, estamos recolhendo esses materiais”, destacou.

Em um outro momento, o coordenador do Carnaval de Salvador falou sobre a questão do turismo. Essa é uma outra área que tem um crescimento exponencial com a chegada da folia momesca na capital baiana e que movimenta toda a economia.

[…] Você sabe que a Bahia lidera o ranking nacional do turismo. A Bahia tem no Nordeste a porta de entrada, o cartão postal dos turistas internacionais. Nós temos voos direto de Salvador para outros países. Olhe que o voo direto Salvador-Paris faz conexão com 129 pontos internacionais. Olha que atração de artistas, de turistas, a movimentação da economia, a expectativa é que no Carnaval esteja ocorrendo quase 8 bilhões de movimentação na economia”, detalhou o coordenador do Carnaval de Salvador.

Já sobre as questões ligadas à inclusão social, o gestor da folia indicou como tem sido dada as devidas atenções aos públicos mais necessitados. Ambulantes, cordeiros e catadores tem recebido um cuidado especial durante o Carnaval de Salvador.

[…] Nós sabemos que a responsabilidade pelos ambulantes é do município. Nós sabemos que a responsabilidade e a relação dos cordeiros é com um ente privado. Mas nós, por determinação do governador, […] (expandimos esses) serviços do Governo também para esses profissionais. São 14 mil refeições em pontos distribuídos nos circuitos para os catadores e para as catadoras. São 42 mil kits de alimentos, kits lanches, para esses profissionais, que são os cordeiros e os ambulantes, além de pontos de higienização. Não adianta nós falarmos do carnaval para o turista, nacional ou estrangeiro, se nós também não cuidarmos de quem faz o carnaval, de quem cuida do carnaval, de quem cuida de nós. Esse é um carnaval do investimento, da integração, da inteligência, das inovações, mas é um carnaval marcado pela inclusão social, pela participação das pessoas e pela distribuição da renda […] É muito bom a gente falar dos artistas, das atrações, dos blocos, camarotes, nada contra isso, nada contra os patrocinadores que vêm aqui, investem e ganham o seu dinheiro. Mas eles precisam ter a consciência da justiça social, da participação social, da igualdade de participação para as pessoas”, ponderou Geraldo Júnior.

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