Mesmo com as eleições estaduais de 2026 ainda por vir, as articulações políticas em Salvador já se voltam para o pleito de 2028, quando se encerra o segundo mandato do prefeito Bruno Reis (União Brasil).
Entre os nomes mais mencionados por vereadores da base governista está o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB).
Cotado por experiência e influência na Câmara
Muniz é visto por colegas como um político com profundo conhecimento da máquina legislativa e forte influência no cenário municipal, além de laços consolidados com o empresariado soteropolitano.
Sua trajetória no Legislativo e a habilidade de articulação interna o colocam como alternativa viável dentro da base.
Vice-prefeita e Léo Prates também de olho na sucessão
Além do presidente do Legislativo, a vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT) também aparece entre os nomes cotados.
A gestora poderia repetir o caminho de Bruno Reis, que foi vice de ACM Neto antes de vencer as eleições municipais em 2020.
Outro nome com ambições declaradas é o do deputado federal Léo Prates (PDT), que recentemente reuniu apoiadores em um caruru e sinalizou pretensão de disputar a Prefeitura de Salvador. Um terceiro nome citado é o de Cacá Leão, ex-deputado federal e atual secretário de Governo da prefeitura.
Oposição busca se reorganizar para 2028
Enquanto o grupo governista se movimenta, a oposição também tenta construir uma candidatura competitiva para 2028.
O deputado estadual Robinson Almeida (PT) surge como um dos nomes cogitados, embora enfrente resistência interna dentro do partido.
Sem emplacar um nome forte nas últimas disputas municipais, o PT baiano tenta se reestruturar e aproximar-se de novas lideranças, de olho em um cenário mais equilibrado nas próximas eleições.
Com o fim do ciclo de Bruno Reis se aproximando, o xadrez político de Salvador começa a se redesenhar — e a disputa pela sucessão no Palácio Thomé de Souza promete movimentar a capital nos próximos anos.