Acolhimento e cuidado de pacientes com lúpus marca ação de humanização em Salvador

Promovida pelo 16ª Centro de Saúde, a iniciativa contou com a presença de multiprofissionais atuantes na unidade, que trocaram experiências sobre os diversos assuntos acerca da doença

No ambiente de saúde pública, é comum encontrar inúmeros casos diferentes compartilhando o mesmo espaço, sendo acompanhados e acolhidos. E como um elo entre usuários e profissionais está o processo de humanização, que visa tornar estes dilemas – muitas vezes difíceis de lidar – um pouco mais compreensível por meio do acolhimento e cuidado.

Dentre as tantas condições existentes no Sistema Único de Saúde (SUS), está aqueles que vivem com lúpus, uma doença autoimune crônica que pode afetar diferentes partes do corpo, o que leva a cada pessoa com diagnóstico positivo ter uma experiência única de vivência.

Foi isso que a equipe do 16º Centro de Saúde Maria Conceição Santiago Imbassahy, localizado no bairro Pau Miúdo, em Salvador, realizou uma ação no dia 24 de fevereiro com o objetivo de trocar ideias e experiências sobre a doença, além de educar ou promover mudanças em um determinado contexto, em prol da melhoria para este público que ali é atendido.

Promovido pela Comissão de Humanização da unidade, gerida pela Fundação Fabamed, a iniciativa teve como público os multiprofissionais atuantes, como forma de ser um momento de compartilhar e conhecimentos e ideias para aprimorar a rede de cuidado e apoio ao lúpus.

“A conscientização sobre o lúpus é fundamental. Muitas pessoas ainda não conhecem a doença e, por isso, é importante compartilhar experiências e informações. A doença pode ser uma parte da minha vida, mas não define quem eu sou. Estou aprendendo a viver com ele e a encontrar alegria nas pequenas coisas”, disse a paciente Rebeca Oliveira, que é portadora e descobriu durante atendimento na unidade, sendo um exemplo para acolhimento a esses casos.

O evento faz parte de um cronograma rotineiro implementado pela Fabamed em suas unidades, com foco na educação permanente atrelada à Política Nacional de Humanização (PNH), um dos pilares do SUS e sua relação com as comunidades atendidas.

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